Ida
Cléber: Fui trabalhar no dia, e por se localizar na Sé e ser próximo ao local, pude ir a pé até o ponto de encontro do grupo, a estação de metrô do Anhangabaú. Saí às 14h15, já atrasado pelo horário preestabelecido que era às 14h. Então passei rapidamente em uma lanchonete para pegar algo para comer, desci correndo até o ponto, chegando por volta de 14h30, sendo o último a chegar mesmo estando mais próximo que os demais componentes do grupo. No caminho passei por pessoas diversas, mas me chamou mais a atenção, a grande quantidade de moradores de rua. Da estação do Anhangabaú, fomos andando juntos até o prédio, localizado a poucos quarteirões de lá.
Danilo: Após acordar com medo de estar atrasado, percebi que eu tinha acordado em um bom horário e tomei meu café da manhã em paz e com calma. Fiquei em casa até 13h15 pensando em como seria o trabalho de campo e o que eu deveria levar. Deu o horário e eu saí de casa, peguei um ônibus do lado da mesma até a estação Santana da Linha Azul do metrô, e de lá fui até a Sé encontrar minha colega de equipe, Duda. O caminho até lá foi calmo e sem acontecer muita coisa, o transporte não estava cheio devido ao horário e ao chegar na estação fiquei um pouco perdido ao tentar chegar na plataforma em que a Duda estava, mas consegui. Então, por volta de 13h55, pegamos o metrô, e ficamos conversando no caminho para a estação Anhangabaú, onde todo o grupo ia se encontrar. Chegamos alguns minutos atrasados, mas não foi um problema, já que tivemos que ficar lá esperando outros integrantes do grupo. Após a chegada de todos membros da equipe, saímos da estação e fomos para o local do trabalho de campo.
Guilherme: Minha ida até a Rua do Ouvidor, partiu do centro de São Bernardo do Campo, onde estou morando desde o início da graduação na UFABC. Primeiramente tive que pegar o Trólebus da linha Ferrazópolis, onde no caminho reparei que, por ser uma sexta feira de tarde, poucas pessoas pareciam estar indo ou voltando do trabalho, pareciam mais estarem fazendo tarefas pessoais ou até mesmo carregavam malas, indicando que estavam indo viajar. Chegando no terminal Jabaquara tive de pegar o metrô linha azul até a estação da Sé, onde fiz baldeação na linha vermelha e por fim desembarquei na estação Anhagabaú, onde encontrei o restante do grupo.
Jonas: Saí de casa às 13h01 para passar em uma ótica perto de casa para liberar as cotas do meu bilhete estudantil, pois desde início do mês a recarga estava indisponível devido a problemas entre a UFABC e a SPTrans. Às 13h09 peguei um ônibus próximo de casa com destino à estação terminal Tucuruvi e percebi que o ônibus estava um pouco mais cheio do que no horário que costumo pegar para ir à universidade (tanto que passei metade do percurso em pé). Às 13h28 cheguei na estação Tucuruvi e peguei o metrô em direção à estação Sé, onde fiz baldeação até a linha vermelha. Acho que devido ao horário as estações estavam mais vazias do que de costume e, como sempre, apareceram alguns vendedores ambulantes no metrô, mas no caminho para a Sé uma guarda entrou no vagão que eu estava e depois disso os comerciantes evitaram o vagão. Por coincidência (ou não) quando peguei o metrô na linha vermelha para chegar até a estação no vagão que entrei haviam 2 guardas. Às 13h55 cheguei na estação Anhangabaú, onde combinamos de nos reunir e encontrei com dois colegas, Wiliam e Luiz, que já haviam chegado. Cinco minutos depois chegaram mais 3: Duda, Danilo e Guilherme e, após isso nos sentamos para esperar os outros colegas chegarem. Às 14h13 o Matheus Pavanelli chegou, às 14h29 o Matheus Albuquerque chegou e às 14h31 o Cléber chegou. Então, saímos em direção ao local do trabalho. Durante todo o trajeto mantive meu celular em mãos para fazer anotações e percebi que por diferentes motivos grande parte das pessoas também estavam com seus celulares em mãos ou ouvindo música com os fones de ouvido. Quando chegamos ao local era 14h37.
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| Uma das ruas pela qual eu passei. |
Luiz: Era uma sexta-feira, 13 de julho de 2018, que eu acordava às 11 horas e lembrava que tinha que fazer o trabalho de campo. Após acordar e a realidade me tomar, fixei o que deveria ser feito naquele dia e sai da minha casa com preguiça (moro na divisa de Mauá com Santo André). Caminhei para estação de trem Capuava da linha Turquesa e às 12h10 embarquei no trem com a intenção de chegar na estação Anhangabaú antes das 14h, pois esse era o horário combinado para o grupo se encontrar. Durante o trajeto fui me ocupando com pensamentos, medos, me enchi de confiança e de esperanças, acabei perdendo as mudanças das paisagens urbanas e as ofertas do shopping trem e quando menos esperei às 13h lá estava eu na Estação Brás, cheia como de costume nos seus eternos horários de pico. Peguei a linha 3-vermelha do metrô e a mudança de trem para metrô não me assustou e nem teve diferença para mim. Às 13h10 cheguei no local de encontro, usei 20 minutos nas redes sociais - pesquisas de músicas e um download do álbum Kaya do Bob Marley. Às 13h30 encontrei William na plataforma de embarque, saímos pela saída B e aguardamos os outros chegarem. Enquanto aguardávamos sentados no chão, passaram muitas pessoas e até um nigeriano me pediu ajuda para recarregar seu bilhete único, mas eu não consegui ajudá-lo. Aos poucos foram chegando os integrantes do grupo, primeiro veio o Jonas, depois a Duda e o Danilo, o Guilherme, o Mateus Edo, o Cléber apareceu aparentemente cansado e comendo uma esfiha de queijo, e por volta das 14:30, atrasado, o Mateus Albuquerque chegou. Com todos presentes fomos visitar a ocupação artística do Ouvidor 63.
Maria Eduarda: Acordei bem animada no dia de fazermos o trabalho, pois não precisei acordar cedo, já que estava de férias do trabalho. Então, após tomar café, peguei um ônibus até a estação Palmeiras – Barra funda, por volta de 12h30h, e como o trajeto demora 1h, cheguei no metrô por volta de 13h30. Então, desci do ônibus e peguei o metrô sentido Corinthians – Itaquera às 13h40 e havia muitas crianças fazendo barulho nele, algumas até corriam pelo vagão. Consegui sentar (o que é raro, já que o metrô é sempre cheio), mas como o metrô é rápido, demorou cerca de 10 minutos para eu levantar e descer na estação Sé, pois fui encontrar um dos integrantes do grupo, Danilo, lá. Como de costume, havia muitas pessoas andando para todos os lados, gente pedindo informação para os guardinhas que ficam na plataforma, muito barulho, mas consegui encontrá-lo às 13h55. Após, voltamos de metrô para a estação Anhangabaú, onde tínhamos combinado de encontrar todos os membros do grupo às 14h – mas nem todos já tinham chegado. Dois meninos atrasaram um pouco e nós ficamos sentados no chão conversando, enquanto esperávamos eles, durante certa de 20 minutos. Nesse intervalo de tempo, vi uma mulher com uma prótese na perna, usando shorts e indo pro metrô, e também passou por nós um homem cego, usando sua bengala na faixa azul com elevações que tem no chão do metrô para se localizar – o que me fez pensar nas coisas com as quais eu me preocupo, nos empecilhos que coloco na frente dos meus pequenos objetivos do dia-a-dia, quando na verdade, a minha vida é mais fácil do que a de muita gente. Os meninos chegaram e nós fomos a pé para o local onde íamos conhecer. Só o Luiz sabia aonde era, então ele foi nos “guiando”. No caminho, fomos conversando, tinha alguns bares, muitos carros e chegamos lá em 10 minutos ou menos.
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| Foto tirada da plataforma do metrô, a qual não estava muito cheia. |
Matheus Albuquerque: Meu processo de ida foi um pouco conturbado. Saí da minha casa, localizada em Santo André no dia 13 de julho, por volta das 13h. Em meio ao horário que saí de casa e pela própria distância em relação ao destino (estação Anhangabaú), passei todo o trajeto muito apreensivo quanto ao horário que chegaria ao ponto de encontro. Minha primeira parte do trajeto se deu por meio do ônibus, me deparei com um certo trânsito no percurso até a estação de trem e acabei encontrando minha prima no ônibus por acaso. No trem, algo que me chamou atenção foi o grande fluxo de vendedores ambulantes no transporte e uma moça que pedia ajuda financeira ou com mantimentos para si e sua família. Para não perder ainda mais tempo, no processo de baldeação da estação de trem do Brás para o metrô (linha 3 – vermelha), fiz todo o trajeto correndo. Cheguei à estação Anhangabaú por volta das 14h25.
Matheus Pavanelli: Era mais uma manhã ensolarada, acordei cedo para não ter que sair apressado, tomei um banho e depois meu café da manhã com tranquilidade como sempre. Após realizar minhas atividades rotineiras sai com destino ao ponto onde pego meu ônibus para a universidade como todos os dias. Eu estava tão focado em observar o que acontecia a minha volta que deixei o piloto automático da rotina me guiar, o que quase me levou a pegar o ônibus para a universidade ao invés de ir no sentido correto para encontrar meu grupo no metrô. Após entrar no ônibus correto com destino Terminal Jabaquara, observei pessoas trajadas casualmente, geralmente em duplas e conversando, outros com fones de ouvido e em seus celulares. Estava tão acostumado a pegar transporte público no horário de pico que a falta de pressa, estresse e pessoas dormindo causou um estranhamento.
Já quando entrei no metrô (Linha Azul, Jabaquara – Tucuruvi) meu foco foi tomado por uma banda de peruanos que tocavam músicas características de seu país de origem. O que mais me chamou atenção foi a ausência de vocalista, que fora substituído por um talentoso tocador de flauta. Desembarquei na estação da Sé, que estava lotada como de costume. Essa me foi mais familiar, pois ali reinava a pressa e o estresse. Subi as escadas rolantes para embarcar no metrô da linha vermelha com destino a estação Barra Funda e desembarquei na estação Anhangabaú. Acabei tendo dificuldades para encontrar meus colegas, já que usei a saída errada da estação e tive que usar a passarela para chegar a saída correta onde se encontravam do outro lado da avenida, mas consegui chegar no horário combinado, 14h.
Matheus Pavanelli: Era mais uma manhã ensolarada, acordei cedo para não ter que sair apressado, tomei um banho e depois meu café da manhã com tranquilidade como sempre. Após realizar minhas atividades rotineiras sai com destino ao ponto onde pego meu ônibus para a universidade como todos os dias. Eu estava tão focado em observar o que acontecia a minha volta que deixei o piloto automático da rotina me guiar, o que quase me levou a pegar o ônibus para a universidade ao invés de ir no sentido correto para encontrar meu grupo no metrô. Após entrar no ônibus correto com destino Terminal Jabaquara, observei pessoas trajadas casualmente, geralmente em duplas e conversando, outros com fones de ouvido e em seus celulares. Estava tão acostumado a pegar transporte público no horário de pico que a falta de pressa, estresse e pessoas dormindo causou um estranhamento.
Já quando entrei no metrô (Linha Azul, Jabaquara – Tucuruvi) meu foco foi tomado por uma banda de peruanos que tocavam músicas características de seu país de origem. O que mais me chamou atenção foi a ausência de vocalista, que fora substituído por um talentoso tocador de flauta. Desembarquei na estação da Sé, que estava lotada como de costume. Essa me foi mais familiar, pois ali reinava a pressa e o estresse. Subi as escadas rolantes para embarcar no metrô da linha vermelha com destino a estação Barra Funda e desembarquei na estação Anhangabaú. Acabei tendo dificuldades para encontrar meus colegas, já que usei a saída errada da estação e tive que usar a passarela para chegar a saída correta onde se encontravam do outro lado da avenida, mas consegui chegar no horário combinado, 14h.
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| Peruanos tocando dentro do metrô. |
William: Os raios de sol iluminavam o horizonte e a escuridão se dissipava. Era mais um dia que nascia entre arranha-céus dando cor a paisagem em preto e branco. Acordei bem cedo, tomei o meu café e fui cumprir minha tarefa do dia: pegar o trem em Santo André, descer na estação do Brás, pegar a transferência para o metrô e seguir até a estação Anhangabaú rumo à ocupação artística no prédio da rua Ouvidor, nº 63, no centro histórico de São Paulo. Estava muito entusiasmado, pois toda realidade da grande São Paulo era uma novidade para mim. Foi diante dessa euforia que segui até o trem em Santo André. Chegando lá, comprei meu bilhete no guiché e embarquei em direção ao meu destino. O trem estava cheio, lotado, de repetente, pessoas apareciam de todos os lados vendendo diversos objetos. O comércio naquele recinto era muito intenso! Fiquei muito impressionado com a habilidade discursiva de alguns, pois, provavelmente, não tiveram grandes oportunidades de estudar, porém a capacidade de usar a linguagem para persuadir seus clientes era algo fenomenal. Logo cheguei na parada desejada: estação do Brás. Segui adiante à transferência do metrô. Quando comecei a caminhar nos espaços da estação fiquei espantado com o mar de gente que estava diante de mim. Muitos andando e outros muitos correndo de maneira desesperada. Nunca havia presenciado um fato como esse, apenas na televisão. Eram milhares de pessoas velozmente perambulando de um lado para o outro sem ao menos um sorriso, um olhar, pareciam tão distantes uns dos outros mergulhados em seu próprio mundo. Talvez pelo destino que encerra as necessidades e os arremessam a dependência de uma rotina avassaladora. Pensei comigo: eis a cidade, monumental obra humana, a exteriorização de séculos de conhecimentos. Segui em frente, peguei o metrô e finalmente cheguei na estação Anhangabaú. Tudo estava sendo muito interessante, estava muito animado e ansioso, pois estava a poucos metros do destino desejado. Logo que comecei a andar na estação encontrei alguns companheiros de sala. Sentamos na saída do metrô para esperar o resto da turma. Entrementes, iam chegando, um por um, todos alegres e sorridentes. Era visível uma curiosidade inquietante no olhar de cada um. Todos estavam profundamente entusiasmados, e essa vibração exalava com um perfume agradável que realça o ar. Quando o último membro do grupo chegou, finalmente seguimos para o local combinado. Saímos do metrô e logo adentramos na grande e famosa metrópole. Era um emaranhado de ruas, viadutos, passarelas gigantescas, milhares de edifícios, grafites por todos os lados, muitos mendigos às sobras das esquinas e pessoas andando de um lado para o outro.
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| Mapa geral da ida de todos os integrantes do grupo. |
| Integrantes do grupo conversando enquanto esperam os outros chegarem. |
| Integrantes do grupo conversando enquanto esperam outros chegarem. |
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| Integrantes do grupo conversando enquanto esperam outros chegarem. |
Volta
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| Grupo caminhando para pegar o trem. |
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| Mapa da volta. |







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